Palavras de pórtico
Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa: Navegar é preciso; viver não é preciso.
Quero para mim o espírito [d]esta frase, transformada a forma para a casa com o que sou: Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso. Só quero torná-la grande ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso. Cada vez mais ponho na essência anímica do meu sangue o propósito impessoal de engrandecer a prática e contribuir para evolução da humanidade.
É a forma que em mim tornou o misticismo da nossa Raça.
Esta nota solta, e não assinada,
foi publicada pela primeira vez,
na primeira edição deste volume
(Rio de Janeiro, GB, 23.03.1960)
foi publicada pela primeira vez,
na primeira edição deste volume
(Rio de Janeiro, GB, 23.03.1960)
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