13/02/2010

(...) Ademais, fazer música de qualidade parece
ser um distanciamento presente em nosso
atual cenário musical, onde a banalização e
a mediocridade são constantes categóricas
reinantes (como se percebe claramente, para
citar alguns exemplos, na representação da
mulher nas “letras” das “músicas” de forró;
no persistente “canto” gutural e insuportável
da “música” sertaneja e, claro, sem falar
naqueles grupos grotescos e surreais que os
meios de comunicação de massa teimam
em classificar de “pagode romântico”), cujo
protecionismo organizacional da mídia brasileira
vem apoiando a massificação da violência
em nossa sociedade, resultando numa
evidente estratégia de embrutecimento dos
valores e comportamentos sociais nobres,
justificando aquilo que o grande maestro
americano Frank Zappa classificou, nos anos
oitenta , de “retardamento sóciomusicaos”.(...)

Autor do artigo sobre a banda Rivotrill